Sintaf condena <br>Barclays e BBVA

O Bar­clays e o BBVA, que anun­ci­aram estar a pre­parar-se para aban­donar as ope­ra­ções em Por­tugal, «cres­ceram na praça me­di­ante o re­cru­ta­mento de tra­ba­lha­dores de ou­tros bancos que agora, sem nada que o jus­ti­fique, vêem a es­ta­bi­li­dade da sua vida em causa», re­cordou o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Ac­ti­vi­dade Fi­nan­ceira.

Nos dias 28 e 29 de Maio, junto a bal­cões do Bar­clays e do BBVA em Lisboa, o Sintaf/​CGTP-IN dis­tri­buiu um co­mu­ni­cado, de­fen­dendo que «as pes­soas não são des­car­tá­veis» e as­si­na­lando que a de­cisão é co­nhe­cida «após longos anos de lu­cros imo­rais, de be­ne­fí­cios fis­cais à conta do con­tri­buinte por­tu­guês, de ex­plo­ração dos tra­ba­lha­dores».

O anun­ciado en­cer­ra­mento das ope­ra­ções do Bar­clays, em Por­tugal, Es­panha, Itália e França, afecta di­rec­ta­mente 14 mil tra­ba­lha­dores. Em Por­tugal são mais de 1500 os postos de tra­balho em pe­rigo. Já no que toca ao BBVA, «a ad­mi­nis­tração fecha-se em copas e não dá qual­quer in­for­mação», ad­mi­tindo o sin­di­cato que es­tejam em risco mais de 700 postos de tra­balho. En­quanto isso, «o ca­pital fi­nan­ceiro e estes ad­mi­nis­tra­dores ga­nharam mi­lhões em re­mu­ne­ra­ções cho­rudas, bónus e na ex­plo­ração da ri­queza na­ci­onal, di­rec­ta­mente ca­na­li­zada para o es­tran­geiro».

Quer nos tri­bu­nais, quer na luta sin­dical, o Sintaf de­clara-se «como sempre, dis­po­nível para, com os tra­ba­lha­dores destes bancos, de­sen­volver todas as ini­ci­a­tivas que se en­tendam ne­ces­sá­rias para de­fender os postos de tra­balho».




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